A quinta edição do programa ADVENTRE já está pronta circulando na TV e também na internet. Convidamos o surfista, filmaker e empresário Eduardo Campos (Edu Nigiri) para dividir algumas das muitas histórias que ele acumulou em mais de 30 anos de estrada trabalhando com audiovisuais. Abaixo você confere alguns trechos da entrevista cedida com exclusividade para o ADVENTURE e pode ter uma breve idéia do material que a nossa equipe produziu para o programa 005.
"Eu comecei a filmar com 12 anos e as primeiras imagens que eu fiz foram de surf - essa imagens foram captadas por uma câmera Super8. Eu sou mineiro e morei em Belo Horizonte até os 40 anos, mas eu tinha família em Salvador (BA), parentes no Rio de Janeiro e casa no Espírito Santo então eu estava sempre em contato com o mar. E quando nós falávamos que éramos surfistas ninguém acreditava como uma pessoa que mora em BH pode surfar. Acho até que fomos um pouco incentivados em demonstrar que poderiam existir surfistas em Minas que nós começamos filmar. Isso aconteceu em Salvador, no meio da década de 70. Mas, no fundo, com aquela idade nós queríamos mesmo era curtir e fazer os filmes com a galera".
"Eu comecei a filmar com 12 anos e as primeiras imagens que eu fiz foram de surf - essa imagens foram captadas por uma câmera Super8. Eu sou mineiro e morei em Belo Horizonte até os 40 anos, mas eu tinha família em Salvador (BA), parentes no Rio de Janeiro e casa no Espírito Santo então eu estava sempre em contato com o mar. E quando nós falávamos que éramos surfistas ninguém acreditava como uma pessoa que mora em BH pode surfar. Acho até que fomos um pouco incentivados em demonstrar que poderiam existir surfistas em Minas que nós começamos filmar. Isso aconteceu em Salvador, no meio da década de 70. Mas, no fundo, com aquela idade nós queríamos mesmo era curtir e fazer os filmes com a galera".
"Profissionalmente a minha história começou cerca de 10 anos atrás, quando eu resolvi largar minha profissão de auditor de empresa e abrir um restaurante de comida japonesa em Belo Horizonte. Foi então que eu comecei a filmar. Minha formação acadêmica é contabilidade, administração e auditoria. Quando eu decidi me profissionalizar era preciso vender alguma coisa e o único material que eu tinha nas mãos eram os vídeos dos aniversários das minhas filhas. Então eu preparei um vídeo de apresentação do meu trabalho e distribuí em casas especializadas em festas de crianças. E sabe quantas me ligaram oferecendo trabalho? Nenhuma. Mas em momento algum eu desisti, porque eu estava sempre amarradão filmando. Eu já filmei de tudo, desde esporte, eventos, já produzi programa pra televisão, vídeos institucionais, moda(...) e hoje eu tenho um arquivo de imagens que já ultrapassa as mil horas".
“Eu prezo muito pela qualidade da imagem, pela qualidade da captação, pelo enquadramento, do momento da luz. (...) Por isso, efeitos de cor ou coisa muito psicodélica não é a minha praia. Eu acho que o que emociona é o que a pessoa está vendo de real”.
"O primeiro filme que eu pirei, que eu vi várias vezes e que tinha tudo a ver comigo foi o Endless Summer I. Em Belo Horizonte, na década de 70, informações por revistas era praticamente zero. Eu comprava a Brasil Surf e importava a Surfing. O que existia em vídeo ficava restrito ao Rio e São Paulo em sessões especiais. Fora isso, era só o Endless Summer na ‘Sessão da Tarde’. Eu era tão fissurado com o filme que eu chegava a ligar pra Rede Globo e pedir para exibir o filme novamente".
"Viajar é tudo pra mim e quando se viaja a câmera tem que ficar no colo. Filme de viagem só funciona assim. A câmera só fica guardada na mochila quando eu estou dormindo, fora isso ela tem que estar no colo, porque assim você registra tudo e não perde nada".
"Comecei a viajar aos 20 anos e fiz a costa do Brasil várias vezes, conheci a América do Sul praticamente toda, também a América Central – Panamá e Costa Rica –, já estive presente em um lado da Caribe fazendo cenas aquáticas; e dos outro lado do mundo eu fui para Nova Zelândia, Nova Caledônia, Indonésia, entre outros".
"Na Nova Caledônia o que eu mais queria era filmar os tubarões. Mas não é daquele tipo de tubarão que vem comer na sua mão, aquela coisa montada. É o tubarão onde ele vive e onde ele tem comida de sobra. E eu tive a oportunidade de mergulhar em um local totalmente selvagem".
Confira! Programa Adventure 005 versão para internet
bloco 1 - Barrels Board em sua viagem mais longa pelo mundo
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Ficha Técnica
Direção Jorge Baggio
Direção Jorge Baggio
Edição Manu Scarpa e Jorge Baggio
Finalização Manu Scarpa e Cibele Rosa
Produção emotionsurf.com
Realização Canal20
Apresentação Manu Scarpa
Imagens Marianna Piccoli, Jorge Baggio e Edu Nigiri
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